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Quarta-feira, 17 de julho de 2019

Conselho de Representantes se reuniu para organizar as próximas ações do sindicato

Balanço da eleição na ADUFRGS e organização das ações em defesa do ensino público e contra a reforma da previdência foram debatidos na reunião do Conselho de Representantes, realizada nesta segunda-feira, 15.

Avaliação das eleições

Na avaliação das eleições da nova direção da ADUFRGS, realizada na semana passada, com vitória da Chapa 1, com 63,16% dos votos, o presidente eleito, Lúcio Vieira, lembrou que, desde 2013, não havia mais de uma chapa disputando o pleito. “Ter oposição é muito bom porque a existência de duas chapas permite confrontar diferentes visões sobre as formas de conduzir a luta sindical, além de nos permitir olhar para os erros, buscando melhorar.” Outro aspecto positivo da disputa, segundo ele, foi a grande participação da categoria no processo de escolha da nova direção, que registrou o maior número de votantes nos 41 anos de história da entidade. “Essa votação expressiva nos deixa mais seguros para gerir a entidade”, afirmou. “Daqui para frente, precisamos nos unir para defendermos a educação pública e lutarmos contra a reforma da previdência.”

Paulo Mors, atual presidente da ADUFRGS, lembrou da importância de concretizar a presença efetiva do sindicato no interior do Estado. “A interiorização do Sindicato é um dos sonhos que ainda não conseguimos realizar”, lamentou. 

Eduardo Rolim, por sua vez, falou sobre o sucesso da votação eletrônica. “A consulta eletrônica é uma garantia de que o sindicato é, sim, representativo e possibilita que muitas pessoas possam votar mesmo estando em locais diferentes. Prova disso é o número recorde de votantes na história da ADUFRGS.” 

Próximas atividades
 
A ADUFRGS irá promover, no próximo dia 24, um seminário sobre o futuro das universidades e institutos federais, com a participação de gestores de três instituições da base do sindicato: o reitor da UFRGS, Rui Vicente Oppermann, a vice-reitora da UFCSPA, Jenifer Saffi, e o reitor do IFRS, Júlio Xandro Heck. 

O evento acontece uma semana após a reunião dos gestores convocada pelo Ministério da Educação, para tratar sobre uma Reforma Administrativa, que aponta mudança no regime jurídico das instituições. Pela sinalização do governo, as universidades deixariam de ser autarquias, abrindo possibilidade de adoção de uma política de cobrança de mensalidades.