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Quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Entidades integrantes do Fórum promoverão atividades diferenciadas ampliando suas ações

Texto e fotos: Giliane Greff

Durante reunião do Fórum de Combate à Intolerância e ao Discurso de Ódio que ocorreu na manhã desta quarta, 18, na sede do MPF foi proposta a ideia de ampliar o debate contra a intolerância entre professores e alunos e explicar o papel do Fórum. A proposta, que ainda será formatada, pretende utilizar escolas, instituições de ensino e outros espaços públicos com atividades diferenciadas.

Outro assunto de destaque durante a reunião foi o lançamento do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares. O Governo Federal que assinou decreto no último dia 5, pretende implementar esse modelo de gestão em 216 instituições até 2023 num universo de um milhão de escolas no país.  

A diretora de Comunicação da ADUFRGS, Sonia Ogiba, destacou que é necessário fazer um levantamento sobre como está a situação em outros estados para então fazer um comparativo. Ela também lembrou que a Associação Nacional Pela Formação dos Profissionais da Educação (ANFOPE) lançou, ainda em 2017, uma nota na qual destaca a preocupação com a adesão ao modelo de escola cívico-militar. 

O procurador Enrico Rodrigues de Freitas mostrou preocupação com o assunto e destacou: “Temos uma gestão democrática hoje do ensino e precisamos preservar isso".

Os participantes também fizeram uma avaliação do seminário Silenciamento na Educação, organizado pelo Fórum e que ocorreu no início do mês no Centro Cultural da UFRGS.

A ampliação da campanha #EducarComLiberdade que prevê a distribuição de cartazes contra a censura em escolas e instituições de ensino, também foi outro assunto pautado na reunião.