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Sexta-feira, 04 de outubro de 2019

Evento reuniu movimentos e parlamentares na Câmara dos Deputados em Brasília

O Ato em Defesa da Educação Pública, da Ciência, da Tecnologia e da Soberania Nacional reuniu nesta quarta-feira, 2, dezenas de entidades ligadas ao setor, movimentos sociais, parlamentares de vários partidos, intelectuais e representantes de partidos políticos.

A atividade foi conduzida pelo Fórum Nacional Popular da Educação (FNPE), com fala de abertura do coordenador Heleno Araújo, contando com a presença de uma delegação do PROIFES-Federação e de representantes de entidades ligadas à educação e movimentos sociais. A manifestação, que lotou o auditório Nereu Ramos, da Câmara dos Deputados, foi uma resposta aos cortes de verbas, à tentativa de privatização do ensino público e à censura nas escolas, e fez parte da programação da Greve Nacional da Educação convocada por organizações estudantis e sindicais nos dias 2 e 3 de outubro.

“O futuro do Brasil não é o do Future-se, é outro, de um Brasil soberano, com educação, saúde e inclusão social, para todos e todas. Não podemos conviver com a Emenda Constitucional 95, porque ela tira recursos da educação e de todas as áreas socias e da Previdência, para dar aos rentistas do país. É por isso que acontecem os cortes, que não deixam que possamos fazer nossa pesquisa e formação de profissionais com qualidade nas universidades”, afirmou em sua fala o diretor de relações internacionais do PROIFES-Federação, Gil Vicente (ADUFSCar-Sindicato).

Também participaram do evento os governadores do Piauí, Wellington Dias, do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, ambos do PT, o ex-ministro da Educação no governo Dilma Rousseff, Aloizio Mercadante, além da viúva do educador Paulo Freire, Ana Maria Araújo Freire.

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