Notícia

Ampliar fonte

Sexta-feira, 01 de novembro de 2019

Nova diretoria quer integrar os associados ao dia do sindicato.

Um sarau com música, poesia e literatura foi a homenagem da ADUFRGS ao Dia do Servidor Público. A atividade, realizada na terça-feira, 29, faz parte de uma série de eventos que a nova diretoria programou realizar para integrar os associados ao dia do sindicato.

Saraus, seminários, confraternizações, palestras e debates devem ser intensificados nesta gestão, eleita em agosto deste ano para comandar o sindicato até agosto de 2022.

“Essa interação entre nossos sócios e a diretoria é fundamental para fortalecer a luta dos docentes. Nesse Dia do Servidor Público decidimos fazer essa singela confraternização com música, poesia e literatura porque os docentes merecem”, disse o presidente da ADUFRGS, Lúcio Vieira durante o sarau.

Os músicos Sema Gorini (cantora) e Carlos Alexandre Rodrigues (voz e violão) deram o tom do sarau, com jazz, soul e música popular brasileira. 

Poesia e literatura
A diretora de Comunicação, Sônia Ogiba, e a 1ª secretária da ADUFRGS, Luciana Boose, abriram o sarau. “Recuperar o valor social do servidor público é nossa missão como sindicato nesses tempos sombrios em que vivemos”, refletiu Sônia. E, acrescentou: “nada mais sensível, e político, do que o gesto de nos reportarmos à poesia e à literatura”, pela potência que a arte possui de expressar questões sociais e humanas. Declamou “Canção funcionária mineira”, texto inédito preservado no Arquivo-Museu de Literatura Brasileira, de Carlos Drummond de Andrade, poeta modernista brasileiro, nascido em Itabira, Minas Gerais, que também foi servidor público ao longo de sua vida, e nasceu em 31 de outubro de 1902, mês em que se celebra o 117º de seu nascimento. Luciana leu o poema do espanhol Antonio Machado, Caminante no hay caminho.

A associada Maria Cristina Martins fez uma breve exposição sobre as Epístolas de São Jerônimo, que virou santo porque foi o primeiro tradutor da Bíblia do hebraico para o latim.

Sônia Ogiba ainda leu o poema Tecendo a manhã, do poeta João Cabral de Melo Neto, poeta também integrante do modernismo brasileiro, nascido no ano de 1920, em Pernambuco, Recife. Tecendo a manhã, acrescentou “é um poema que trás a forte imagem da força de uma ação coletiva plena de esperança na construção do cotidiano” associando a ação sindical a essa imagem poética. Ela encerrou o evento com a leitura do poema O menino que ganhou um rio, do poeta Manoel de Barros, extraído da trilogia Memórias inventadas - A Terceira Infância e ilustrado por sua filha Martha Barros. Para Manoel de Barros, acrescentou, “as palavras têm seu valor de simplesmente encantar”.

Sarau do Dia do Servidor Público

Sarau do Dia do Servidor Público