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Sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Diretor da ADUFRGS, Jairo Bolter, destaca que a defesa dos serviços públicos no Brasil passa pela criação de movimentos que unifiquem servidores das três esferas

Milhares de servidores públicos das esferas estadual, municipal e federal realizaram na tarde desta quinta-feira, dia 14, um grande ato unificado no centro de Porto Alegre para denunciar o desmonte do serviço público.  A concentração iniciou no início da tarde, em frente à sede do CPERS Sindicato, na Avenida Alberto Bins. Organizada pela Frente de Servidores Públicos do Rio Grande do Sul (FSP/RS), a manifestação seguiu em direção ao Palácio Piratini, em protesto ao pacote apresentado pelo governo gaúcho, que está prestes a ser protocolado e precariza o serviço público estadual, propondo revisão nas carreiras, cortes de benefícios e alterações na Previdência. Os servidores também protestaram contras os ataques do governo federal que afetam os direitos de trabalhadores no país, como a Reforma da Previdência e os cortes na educação pública, por exemplo. 


O diretor de Assuntos Sindicais da ADUFRGS, Jairo Bolter, representou sindicato no ato. Durante seu discurso no caminhão de som, o dirigente sindical manifestou solidariedade aos servidores estaduais e destacou a necessidade da criação de movimentos que unifiquem servidores de todas as esferas. “Estamos sob ataque em nível municipal, estadual e federal. Trata-se de um ataque centrado na mercantilização dos serviços públicos. Esses serviços estão sob risco de entrar em colapso pela inércia dos governos e pela falta de investimentos satisfatórios por parte dos governantes”, afirmou. 


Assista ao discurso do diretor da ADUFRGS-Sindical, Jairo Bolter, no ato desta quinta-feira


Professores estaduais em greve a partir da próxima segunda-feira

Na manhã desta quinta-feira, durante Assembleia Geral, o Cpers Sindicato aprovou uma greve geral da categoria a partir da próxima segunda-feira, dia 18. Também na manhã desta quinta os servidores públicos de diferentes categorias aprovaram um indicativo de greve por tempo indeterminado a partir de 26 de novembro. A medida foi aprovada durante assembleia convocada pelas entidades sindicais Sintergs, Sindisepe, Afagro, Assagra, Agefa, Sindicaixa, Seasop e Apog.


 

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