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Sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Promoções e progressões, aposentadoria e eleições foram os assuntos debatidos

Texto e fotos: Giliane Greff 

Nessa quinta-feira, 13 de setembro, a ADUFRGS-Sindical realizou a 3ª Caravana na UFCSPA.

O vice-presidente da ADUFRGS, professor Lucio Vieira, destacou o objetivo das caravanas, que é aproximar os professores do Sindicato. Por sua vez, a diretora de Assuntos da Carreira do Magistério Superior, professora Luciana Boose Pinheiro, explicou que, além de divulgar as atividades do sindicato, as visitas in loco, nos campi, servem para conversar com os professores sobre questões relacionadas à atividade docente.

Para falar sobre o tema promoções e progressões, o assessor jurídico da ADUFRGS, advogado Francis Bordas mostrou um estudo sobre as questões jurídicas importantes para os professores da UFCSPA, como as aposentadorias. Entre outras preocupações, os docentes abordaram os casos de disciplinas e atividades que exijam aula prática, com exposição a agentes nocivos.

O professor Eduardo Rolim, diretor de relações sindicais da ADUFRGS, fez balanço da conjuntura nacional, particularmente com relação ao período eleitoral. Ele explicou que o sindicato está mobilizado para que o tema da educação seja discutido pelos candidatos em todas as esferas, tanto nacional quanto estadual. Entre as iniciativas relatadas por Eduardo Rolim, está a elaboração de uma carta da ADUFRGS, dirigida aos candidatos, defendendo a revogação da Emenda Constitucional 95, que congela os gastos públicos por 20 anos em todas as áreas. “Chegamos à conclusão que, se essa emenda não for revogada, a universidade pública com ensino gratuito e de qualidade vai acabar em pouco tempo”, justificou.

Para o professor Jairo Bolter, diretor de Assuntos de Aposentadoria e Previdência da ADUFRGS, “as caravanas ajudam o Sindicato a compreender, de forma objetiva, o que os docentes mais precisam”.

Simone Amaral, professora do curso de química da UFCSPA fez uma avalição positiva da presença da ADUFRGS nos locais de trabalho. “Como temos muitas atividades e o nosso quadro docente é limitado, o deslocamento até a sede é mais complicado. Por isso, essas visitas são fundamentais”, afirmou.