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Quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Associados decidiram por ações de mobilização frente ao quadro político-social do cenário do país.

Deliberações sobre ações futuras dentro do quadro político-social que se descortina foram discutidas em Assembleia realizada pela ADUFRGS-Sindical no dia 20 de novembro, às 18h, na sede da entidade, situada na rua Barão do Amazonas, 1581, em Porto Alegre.

Durante os debates foram destacadas ações que vêm sendo desenvolvidas pelo sindicato, como a participação na Frente Gaúcha Escola sem Mordaça com a criação da Rede de acolhimento e defensoria de professores e estudantes e no Fórum Permanente de Combate à Intolerância e ao Discurso de Ódio. Também foi apresentada a Resolução aprovada no Conselho Deliberativo do Proifes-Federação no dia 16 de novembro, em Brasília.

Foi aprovada, por maioria, a proposta de venda do imóvel da antiga sede da ADUFRGS. O antigo imóvel está localizado na rua Otávio Corrêa, 45, no bairro Cidade Baixa em Porto Alegre. A antiga sede foi utilizada pelo sindicato entre os anos de 1998 até 2016 quando ocorreu a mudança para o novo endereço. Por ser um imóvel antigo com instalações já comprometidas, não atendia mais às necessidades da categoria. Segundo o presidente Paulo Mors, os recursos oriundos da venda serão utilizados em benfeitorias para os filiados como por exemplo, aumento do estacionamento ou uma área de lazer.

 As decisões acertadas foram:

- Reafirmar a defesa da educação pública, gratuita e de qualidade com atos de mobilização nos dias 4 e 5 de dezembro

- Lutar pela retirada da emenda constitucional 95

- Lutar contra a reforma da previdência, repudiando o modelo que está tramitando no congresso hoje.

- Participar das ações de mobilizações em conjunto com sindicatos de todo país nos dias 22 e 26 deste mês, contra a reforma da previdência e em defesa das conquistas sociais.

- Avaliar as possíveis ações frente à Portaria 9.420 do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão que retira recursos próprios dos institutos federais de ensino e universidades federais para pagar os aposentados e pensionistas 

- Retomar a mobilização em defesa da revisão salarial de reestruturação da carreira dos docentes.

O presidente Paulo Mors fez uma avaliação positiva do resultado das assembleias. “O quadro geral do país é de muito pessimismo, mas temos focos concretos e objetos de luta muito claros, também estamos unidos a vários outros movimentos e associações, porque sabemos que sozinhos não vamos conseguir “.Já o vice-presidente da ADUFRGS, Lucio Vieira destaca que os docentes precisam ter uma identidade comum independentemente da posição político-partidária. “Isso nos identifica e nisso temos que nos unir. Não estamos lutando contra alguém, mas em defesa da educação”, finaliza.