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Sexta-feira, 17 de maio de 2019

O evento debateu sobre carreira e aposentadoria dos servidores.

ADUFG

O ADUFG-Sindicato participou nesta quinta-feira, dia 16 de maio, do evento “Projeto de vida: discutindo carreira e aposentadoria”, sediado na Regional Catalão da Universidade Federal de Goiás. Organizado pela Coordenação de Desenvolvimento Institucional e Recursos Humanos (CDIRH), a atividade discutiu a carreira e a aposentadoria dos servidores.

Convidado pelo sindicato, o diretor de assuntos jurídicos da Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais dos Ensinos Superior, Básico, Técnico e Tecnológico (PROIFES), Eduardo Rolim, dialogou com os participantes sobre os impactos da previdência para os docentes federais.

Durante a sua apresentação, Rolim reforçou que a pior parte do projeto é a capitalização, que coloca fim na previdência pública. “Essa é a previdência que foi implantada no Chile durante a ditadura com a capitalização individual. Com isso, cada trabalhador contribui com 10% do seu salário no Chile. E, ele não tem escolha.

Eles pegam uma parte do salário e coloca em um fundo de pensão privado e não há controle estatal. Hoje, no Chile após a capitalização individual 80% dos chilenos ganham menos que um salário mínimo. Além disso, o Chile tem o maior índice de suicídio da América Latina e isso vai ser implantado no Brasil”, explicou.

Representando a Adufepe (Associação dos Docentes da UFPE), Eronivaldo Dantas pontuou que a Reforma prejudica muito mais pobres, os mais velhos e as mulheres e criticou o descaso com que o governo lida com a proposta. “Vim prestigiar essa palestra pois as pessoas desconhecem o que essa reforma pretende fazer.

Ela vai afetar principalmente as pessoas mais humildes que não têm informação e não têm como se defender. Esse governo não pensa no bem do nosso País”, argumentou.

De acordo com Flávio Alves da Silva, que é presidente do Adufg-Sindicato, Rolim está percorrendo as universidades do Brasil explicando os males da Reforma da Previdência. Aqui em Goiás, ele já esteve na UFG, em Goiânia, e nas regionais de Jataí e Catalão. “Essa reforma prejudica todos os trabalhadores, inclusive os já aposentados. Ela é desnecessária. Precisamos fazer uma reforma tributária. Estamos fazendo esse trabalho de divulgação no Brasil inteiro para informar as pessoas do que é a reforma da previdência e o quanto ela é maldosa. Dia 14 de junho teremos uma grande greve geral no Brasil contra essa reforma da previdência. O povo precisa ir para a rua”, completou.