Entidade deve participar do ato em defesa da educação pública no dia 13.
Giliane Greff
O vice-presidente da ADUFRGS-Sindical, Lucio Vieira, acompanhado da diretora de Comunicação eleita para a próxima gestão do sindicato, Sônia Mara Ogiba, estive reunido com a Ordem dos Advogados do Brasil (Seção RS), na tarde desta quarta, 25, para debater os impactos do programa Future-se nas Instituições Federais de Ensino (IFEs).
Os representantes do sindicato foram recebidos pelo presidente em exercício da Ordem, Jorge Luis Faro, na sede da entidade.
Além de debater pontos do programa, como a questão da autonomia das universidades e institutos federais, a entidade também foi convidada a participar do ato em defesa da educação pública, que irá ocorrer no dia 13 de agosto, na UFCSPA, às 10h. O evento, organizado pela ADUFRGS, vai reunir docentes, reitores das universidades públicas e representantes da sociedade civil para avaliar o momento que vive a educação superior no país.
“O que nos preocupa, no programa lançado pelo governo, é que não haverá um debate com a sociedade, apenas a consulta pública num tempo curto para um assunto que é de extrema relevância para todos, destacou Lucio.” Ao externar o convite, ele enfatizou que a OAB tem se mantido fiel aos princípios da Constituição. “A entidade atua como uma zeladora da democracia do pais”
A professora Sônia, diretora eleita da ADUFRGS, também mostrou preocupação com os impactos do programa. “Nos últimos anos temos observado uma desconsideração das políticas públicas em educação, as quais são políticas de estado e não de governo”. Ela cita o PNE, Plano Nacional de Educação, que é uma Lei Federal, a lei 13.005 do ano de 2014, com suas respectivas leis Estadual e Municipais, cuja vigência será até 2024, que não está sendo cumprido. “Então esse é o momento de tentar recuperar a autonomia das nossas escolas e das universidades, como forma de garantirmos os preceitos constitucionais” declara.
O presidente em exercício da OAB, Jorge Luis Faro, garantiu total apoio ao debate e reafirmou o papel da instituição, que é de fazer cumprir o que for bom para o país. “Estamos sempre a favor do Brasil, o nosso partido político é a Constituição”, afirmou.