Levantamento feito pela Clarivate Analytics utiliza dados da base Web of Science e indica a Universidade como a 5ª maior, com mais de 13 mil publicações.
Em levantamento realizado recentemente pela Clarivate Analytics, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) aparece como a quinta maior produtora de pesquisa científica no Brasil. Primeira fora do eixo Rio-São Paulo, a UFRGS contabilizou mais de 13 mil documentos publicado na base Web of Science, o que coloca da Universidade entre as maiores do País.
As instituições com maior número de publicações são: Universidade de São Paulo (USP), com 47.346 documentos; Universidade Estadual Paulista (UNESP), com 18.523; Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com 15.539 materiais na plataforma; Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com 14.056 publicações; e a UFRGS, na quinta posição, com 13.002 documentos, o que representa 6,07% do total do Brasil.
Fábricas de conhecimento
A pesquisa está publicada no Jornal da USP deste mês e indica as Universidades Públicas como maiores centros da produção científica no Brasil, responsáveis por 95% do total da pesquisa produzida por aqui. No ranking estão: 36 universidades federais, sete universidades estaduais, um instituto federal, cinco institutos de pesquisa e apenas uma universidade privada.
Segundo a vice-reitora, Jane Tutikian, a UFRGS vem mostrando “a grande universidade que é”, seja nas posições já apontadas nos índices do IGC e, agora, neste ranking que a posiciona como a segunda maior universidade federal em números absolutos de produção científica. “Estamos num período de grandes ataques às universidades, seja do ponto de vista ideológico ou do ponto de vista de capital, de custeio, mas a universidade tem uma meta que antecede e supera qualquer gestão: a excelência”, enfatiza.
Jane Tutikian também destaca o papel junto à sociedade, sendo que, no total, mais de 6% da produção científica brasileira é nascida na UFRGS: “Uma universidade serve para estar inserida em seu contexto social, levando a colaboração para a sua comunidade, para o seu Estado e para as grandes linhas de desenvolvimento nacionais”, destaca, referindo-se à contribuição da instituição para a população.