Notícia

Ampliar fonte

Terça-feira, 16 de março de 2021

Enquete realizada pelo Conselho de Representantes da ADUFRGS irá abordar o impacto da Covid nas comunidades das universidades públicas do RS.

Na semana em que a pandemia completa um ano no RS, o Conselho de Representantes da ADUFRGS-Sindical lança uma enquete para levantar dados informais sobre o número de pessoas pertencentes às comunidades das universidades públicas do Rio Grande do Sul que sofreram impactos da Covid-19 nas suas vidas. 

Laura Bannach Jardim, representante dos docentes da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (FAMED/UFRGS) no Conselho de Representantes da ADUFRGS, explica que ela e outros colegas propuseram, em reunião do CR, que as comunidades universitárias das instituições de ensino superior representadas pela ADUFRGS fossem escutadas a respeito do impacto da Covid-19 nas suas vidas.

“Uma das nossas preocupações era que ninguém sabia exatamente o que estava acontecendo porque não havia sido feito nenhum levantamento sobre as proporções de pessoas adoecidas, tipo de adoecimento e que cuidado teriam tido. Foram os próprios docentes da nossa base que começaram a questionar quando alguém faria este levantamento. Então, pensamos porque não nós?”, conta Laura. 

Para Laura, a intenção de fazer este levantamento é abrir a escuta para toda a comunidade universitária (UFRGS, UFCSPA, IFRS e IFSul) que queira se manifestar contando sua experiência. “Esta primeira evidência é para nos informar, para termos noção de nós mesmos. É um insight que a comunidade docente pretende fazer. É um lugar de escuta para que os colegas que queiram se expressar coloquem ali suas informações. Com isso, também pretendemos nos aproximar uns dos outros nesse momento de intenso sofrimento social causado pela pandemia e pela falha completa dos gestores públicos em conter os seus malefícios”, declarou. 

A professora convida todos os docentes, tanto associados quanto não-associados, a se aproximarem com o intuito de estreitar os laços de conhecimento de todos. “A enquete é rápida e não pretende ser um instrumento científico. Conto com a colaboração de todos”, ressaltou.

Conforme o documento do Google Docs, onde a enquete está disponibilizada, algumas perguntas sobre familiares ou pessoas próximas também foram incluídas porque o entorno próximo também repercute. Além disso, o formulário Google Docs não controla os dados do informante nem o número de vezes que uma pessoa participou. A participação não trará nenhuma vantagem ou desvantagem direta para o participante, inclusive pode ser feita sob anonimato. Os dados apenas fornecerão subsídios para um levantamento "mínimo" do impacto da Covid-19. 

“É muito difícil saber o número exato de estudantes, técnico-administrativos, terceirizados e docentes que adoeceram e até mesmo faleceram em consequência das complicações da Covid-19”, aponta o documento. “No entanto, os dados coletados pela enquete poderão guiar investigações futuras”, afirma Laura.   

Quem pode participar?

Pessoas com 17 anos ou mais que participe de uma das comunidades ou conheça pessoas dessas comunidades. 

Clique AQUI para participar da enquete.

Organizadores

Felipe José Comunello, Ana Boff de Godoy, Graciela Reyna Quijano e Cluvio Soares Terceiro, respectivamente Presidente, Vice-Presidente, Secretária e Segundo Secretário do Conselho de Representantes da ADUFRGS-Sindical, são os responsáveis pela enquente. A redação original é de Ana Boff de Godoy (UFCSPA), Eglê Kohlrausch (EEnf, UFRGS), Eloá Rossoni (FOdontologia, UFRGS), Laura Bannach Jardim (FAMED, UFRGS) e Ondina Fachel Leal (IFCH, UFRGS), representantes sindicais de suas unidades de ensino no sindicato.