Notícia

Ampliar fonte

Terça-feira, 20 de julho de 2021

Ponto de encontro para associados/as será às 15h na rua Uruguai, em Porto Alegre (em frente ao Banco do Brasil)

paulo-freire

A ADUFRGS-Sindical participa, no próximo sábado, 24 de julho, das manifestações organizadas pela CUT e Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo em todo país por “Fora Bolsonaro!”, #VacinaParaTodosJá, #600ContraAFome, contra a reforma Administrativa e as privatizações. Os atos, chamados de #24J, terão concentração em Porto Alegre a partir das 15h, no Largo Glênio Peres, de onde partirá uma caminhada pelas ruas do Centro Histórico da Capital. 

Participe com a ADUFRGS

O ponto de encontro para associados/as, diretores do sindicato e membros do Conselho de Representantes (CR) que forem participar presencialmente, será mais uma vez na rua Uruguai, número 185 (em frente ao Banco do Brasil), no Centro Histórico, em Porto Alegre, às 15h.

Reforma Administrativa

A reforma Administrativa, PEC 32/2020, em pauta no Congresso e atualmente em análise por uma Comissão Especial na Câmara dos Deputados, é uma das pautas que a ADUFRGS-Sindical destaca como uma das lutas a enfrentar neste ato do dia 24.

Segundo o professor Darci Campani, vice-presidente da ADUFRGS, é preciso participar das manifestações e ressaltar a luta contra a reforma. “A CPI da COVID-19 deixa bem clara a importância do servidor público para o funcionamento de todas as funções públicas”, exemplificou o professor. Campani acrescentou que a estabilidade é o que proporciona garantias mínimas para que os servidores tenham condições de enfrentar o assédio moral que eventualmente presenciarem ou vivenciarem ao exercer sua função. “Sem essas garantias, a população brasileira vai estar submetida ao governo do momento”, alertou.

Campani também contestou informações divulgadas pelo governo como justificativas para a reforma, como o número de servidores e citou matéria veiculada recentemente pelo jornal Folha de São Paulo, que mostra que o número de servidores vem “encolhendo” desde a reforma da Previdência, aprovada em 2019, levando a uma “onda de aposentadorias”. Participam hoje dessa engrenagem, 208 mil servidores públicos estatutários. Em 2007, eles eram 333,1 mil.

O professor Jairo Bolter, diretor de Relações Sindicais da ADUFRGS, também falou sobre a importância de se manifestar contra o desmonte do Estado brasileiro. “Hoje nós lutamos contra a reforma administrativa, denunciando que ela representa o desmonte dos serviços públicos, da educação, da saúde, da segurança pública. Precisamos nos manifestar contra essa reforma e pelo afastamento imediato do atual presidente”, afirmou Bolter. 

Para o professor, a reforma administrativa trará os mesmos prejuízos que a reforma trabalhista trouxe. “A reforma trabalhista foi aprovada na expectativa de gerar emprego, de gerar crescimento para o país, de impulsionar o setor privado, de promover geração de renda das regiões, e não foi o que aconteceu: [a reforma] tirou direitos dos trabalhadores e os jogou na informalidade, abandonando os trabalhadores à própria sorte, acabando com a CLT”, avaliou Bolter. “Fizeram isso também na reforma da previdência”, alertou o diretor. 

O presidente do Conselho de Representantes (CR) da ADUFRGS, Felipe Comunello, também falou sobre a “ameaça inclusive à existência dos servidores públicos”. “A reforma administrativa extingue carreiras e regime jurídico, influenciando principalmente na perda da estabilidade, mas com outros reflexos ainda sequer visíveis, mas que aumentam a precariedade e dificultam a atuação de pesquisadores e pesquisadoras, além de criar uma ‘uberização’ da educação. Barrar essa reforma é fundamental”, afirmou Comunello. 

Comunello convida os colegas professores a se fazerem presentes na manifestação e nas lutas que envolvem a universidade. “Vamos para a quarta manifestação e convocamos os associados e associadas da ADUFRGS a participar também. Nossa expectativa é de que essa seja ainda maior”, acrescentou. 

O presidente do CR também falou sobre a necessidade de atenção com relação ao retorno das aulas presenciais. “A partir da melhora dos indicadores sanitários, que é uma ótima notícia, ainda há muito a avançar. Além de manter os cuidados, o retorno presencial gera preocupações no meio acadêmico, já que ao menos na UFRGS a Reitoria não divulga dados do orçamento dedicados ao preparo desse retorno”, apontou Comunello.

Cuidados em atos presenciais

A ADUFRGS-Sindical sempre alerta para os cuidados que devem ser seguidos por todos e todas que participarem dos atos presenciais, como o uso de máscara, álcool gel e distanciamento social. É possível participar também de casa, usando as redes sociais, e utilizar as hashtags #24J, #VacinaParaTodosJá, #600ContraAFome e #ForaBolsonaro.

Todos aqueles/as que optarem por participar presencialmente e desejarem materiais da ADUFRGS, como bandeiras, podem solicitar pelo telefone celular (51) 99752-2641.

Acompanhe a programação em outros locais no site da CUT-RS.

Veja como foram as participações anteriores

Confira aqui as participações da ADUFRGS-Sindical nos atos anteriores e junte-se ao Sindicato nesta luta!

#31M (31 de maio)

#19J (19 de junho)

#3J (03 de julho)

2OP-NOVO24J-ADUFRGS

Matérias relacionadas sobre: Luta